segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ações da Campanha Nacional do Laço Branco em Porto Alegre - 04 e 06 de dezembro


Na noite de 4 de dezembro esteve na Faculdade de Enfermagem da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Elisiane Pasini, Doutora em Antropologia e Coordenadora Adjunta da Themis Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero, ministrando uma palestra sobre a Campanha Nacional do Laço Branco: homens pelo fim da violência contra as mulheres para estudantes do curso de Análise de Políticas e Sistemas de Saúde – Saúde Coletiva. A Campanha Nacional do Laço Branco é uma iniciativa da Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG) uma articulação nacional de grupos unidos pela promoção da equidade de gênero, atuando junto aos homens e promovendo a crítica à cultura machista. A Campanha do Laço Branco tem por objetivo sensibilizar, envolver e mobilizar os homens em ações pelo fim de todas as formas de violência contra a mulher, atuando concomitante com as ações dos movimentos de mulheres, feministas e outros movimentos em prol da equidade de gênero e justiça social.

No dia 6 de dezembro, no Brique da Redenção, realizamos uma atividade pública sobre a Campanha do Laço Branco. A manifestação contou com a participação de membros da Themis, Grupo Atitude – Protagonismo Juvenil, Nuances – grupo pela livre expressão sexual, representantes do Coletivo de Mulheres da UFRGS e da comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, e estudantes do curso de Análise de Políticas Públicas e Sistemas de Saúde (UFRGS). A questão da violência contra as mulheres está deixando de ser apenas um problema jurídico para ser visto com outro olhar, um caso de saúde pública e um problema de responsabilidade de toda a sociedade. Com esse objetivo nos reunimos, através da ação realizada e tivemos a oportunidade de sensibilizar parte da população, mais do que apenas entregar panfletos, estabelecemos um diálogo com muitas delas. Em geral, a receptividade da população foi boa, entretanto, algumas pessoas ainda se mostraram indiferentes e, algumas vezes, até demonstraram resistência a nossa abordagem. Acreditamos que práticas como essa colocam em pauta a discussão dessa temática e a necessidade das campanhas. Como diria Madre Teresa de Calcuta: “Sei que meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele, o oceano seria menor”. Entretanto, podemos acrescentar a essa fala que esse trabalho pode ser uma gota no oceano, mas essa gota poderá ser um oceano para vida de alguém.

Fabiano Barnart – Acadêmico do curso de Análise de Políticas e Sistemas de Saúde – UFRGS.


Publicado em:

http://www.themis.org.br/index.php?mod=noticias&act=view&id=1260144683

http://www.lacobranco.org.br/

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