quarta-feira, 27 de junho de 2012

DANÇA E SAÚDE


Este trabalho foi desenvolvido a partir dos vídeos assistidos em aula, UPP de Saúde, Sociedade e Humanidades IV, sobre danças circulares e biodança. As práticas de biodança e das danças circulares são fundamentadas na estruturação corporal a partir de uma vivencia interdisciplinar, utilizando a linguagem científica e poética. Essas práticas possuem objetivo educativo-terapêutico como dispositivo transformador, criando uma nova sensibilidade frente à vida. 
Os instrumentos utilizados nessas práticas corporais são exercícios individuais e/ou coletivos utilizando musica e movimento para liberação da emoção, através do desenvolvimento das potencialidades biológicas, afetivas, emocionais, criativas e sexuais. Na modalidade coletiva uma das propostas é a integração entre seus participantes, através das trocas de olhares, toques, etc. Em um dos depoimentos do vídeo a participante da atividade fala da busca do sentimento de união, sentir-se um só com o coletivo que está participando da prática. O que podemos perceber é que existe um esforço de liberação, onde seus participantes ao mesmo tempo procuram dar liberdade aos seus movimentos consigam sentir um ao outro e se integrar.
A discussão que seguiu em sala de aula tentava compreender de que forma enquanto sanitaristas, podemos pensar em inserir essas práticas no serviço de saúde. De que maneira vamos lidar com as diversidades de um população para implementar essas práticas nos serviços de saúde. Principalmente se tais práticas tiverem um viés religioso, como inserir essas danças ritualísticas nas comunidades de forma inclusiva, o desconforto e estranhamento que poderá causar nos sujeitos que não são familiarizados com determinadas culturas poderá excluir e afastar da proposta. 
Acredito que o exercício da alteridade nesse caso se torna necessário para que possamos perceber em determinada comunidade/população a sua disposição de participar de determinadas vivências.