Ao iniciar a reflexão sobre o tema proposto, tive dificuldade de entender a questão apresentada. Analisando a pergunta da Professora Tatiana, fiquei imaginando o que significa “possibilidades de coexistência” em relação às políticas públicas e à diversidade cultural. No meu entender, discutir possibilidades significa uma circunstância possível, que pode ser, ter sido ou vir a ser real; uma hipótese, opção ou alternativa possível. O estranhamento ocorreu quando tive a impressão de que a pergunta se refere a alguma coisa que ainda não coexiste, mas a diversidade cultural existe, assim como as políticas sociais para área da saúde já são uma realidade. Então, não deveríamos analisar a coexistência em vez de analisarmos a possibilidade de coexistência* Analisar a possibilidade dá impressão que essas realidades não existem.
Entretanto, após a leitura do texto “Abordagem antropológica para avaliação de políticas sociais” que traz uma proposta para melhor eficiência dos programas sociais na área da saúde. A autora do artigo apresenta a abordagem antropológica trazendo a importância de um olhar subjetivo para avaliação dos programas sociais como uma alternativa para avaliação das políticas de saúde, porém afirma também que esta prática não está neutra ou isenta de contradições, pois o pesquisador envolvido tem sua própria visão de mundo que irá influenciar no processo investigatório, assim como nas conclusões de seu trabalho.
Não há como efetuar o desenho de qualquer política pública, seja na área da saúde ou em qualquer outra área, ignorando a diversidade cultural, se o objetivo é a eficiência dessa política. A possibilidade de eficácia de determinada política pública aumenta quando seus idealizadores levam em consideração as diversidades culturais. É utópico que o desenho de uma política pública pode ser destinado a toda uma população, como do nosso país por exemplo. A idéia de submissão também me causa estranhamento, pois não relaciono eficácia com submissão, vejo submissão como a aceitação de um estado de dependência e acredito que em vez de aceitação/submissão o objetivo é a apropriação da idéia, é fazer com que a população-alvo de determinada política pública compreenda e saiba a importância de determinada prática seja de prevenção, promoção ou vigilância em saúde. A coexistência da diversidade cultural e das políticas de saúde está diretamente relacionada a quanto os formuladores dessa política conseguem entender a realidade da sua população-alvo, levando em consideração suas questões morais, culturais, valores, atitudes e crenças e, assim, proporcionando uma eficiência na sua implementação.
Entretanto, após a leitura do texto “Abordagem antropológica para avaliação de políticas sociais” que traz uma proposta para melhor eficiência dos programas sociais na área da saúde. A autora do artigo apresenta a abordagem antropológica trazendo a importância de um olhar subjetivo para avaliação dos programas sociais como uma alternativa para avaliação das políticas de saúde, porém afirma também que esta prática não está neutra ou isenta de contradições, pois o pesquisador envolvido tem sua própria visão de mundo que irá influenciar no processo investigatório, assim como nas conclusões de seu trabalho.
Não há como efetuar o desenho de qualquer política pública, seja na área da saúde ou em qualquer outra área, ignorando a diversidade cultural, se o objetivo é a eficiência dessa política. A possibilidade de eficácia de determinada política pública aumenta quando seus idealizadores levam em consideração as diversidades culturais. É utópico que o desenho de uma política pública pode ser destinado a toda uma população, como do nosso país por exemplo. A idéia de submissão também me causa estranhamento, pois não relaciono eficácia com submissão, vejo submissão como a aceitação de um estado de dependência e acredito que em vez de aceitação/submissão o objetivo é a apropriação da idéia, é fazer com que a população-alvo de determinada política pública compreenda e saiba a importância de determinada prática seja de prevenção, promoção ou vigilância em saúde. A coexistência da diversidade cultural e das políticas de saúde está diretamente relacionada a quanto os formuladores dessa política conseguem entender a realidade da sua população-alvo, levando em consideração suas questões morais, culturais, valores, atitudes e crenças e, assim, proporcionando uma eficiência na sua implementação.
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